Amados e queridos irmãos, a Paz de Cristo!!!
Estava vagueando pela internet e me deparei com esta linda reflexão do Padre Adriano Zandoná - Missionário da Canção Nova, que partilho com vocês.
Neste um ano de blog que completamos no dia 7/9/2011, necessitamos nos fazer esta pergunta diariamente.
Afinal de contas, porque nos permitimos viver experiências que destroem nossa relação com Deus?
Saboreiem, experienciem, testemunhem.
Deus os abençoe!!
Por que se ama tanto o pecado?
Há quem brigue fazendo de tudo para defender o seu pecado
Sim, isso é uma pergunta, contudo,
nesta circunstância, terei a ousadia de conjugá-la como uma afirmação:
“Sim, amamos muito o pecado…”. Todavia, do título inicial quero
conservar a interrogação: Por quê? Esta afirmação se fundamenta no
ofício de observar e na arte de contemplar corações em um constante
“debater-se” diante das razões e significados que compõem sua própria
existência.
Ao observar alguém que abre mão de um vício/pecado, procurando
desvencilhar-se dele por meio da renúncia, percebe-se – não raras as
vezes – um profundo sofrimento e até mesmo revolta em virtude da
ausência do pecado. É como se tal coração julgasse estar prestando um
favor imenso a Deus por estar abrindo mão daquilo que mais ama.
Mas
por que se ama tanto os vícios e pecados? Por que, comumente, se
inventa tantas desculpas para justificá-los? E por que sofremos e nos
debatemos tanto por sua ausência?
Há quem brigue fazendo de tudo para defender o seu pecado, para
convencer a todos de que ele é algo normal, e que é, até mesmo, uma
“virtude”.
Não se costuma ouvir pessoas dizendo: “Eu não aguento
mais ficar sem adorar a Jesus na Eucaristia. Já estou ficando louco!
Preciso adorá-Lo agora!”. Mas, infelizmente, é comum ouvir muitos
entoando: “Não aguento mais ficar sem sexo (desregrado/fora do
matrimônio), sem bebidas, drogas, prostituição, nem sem pensar e falar
bobagens… Estou ficando louco sem isso!”.
É lastimável, mas, na maioria das vezes, Deus fica tão pequeno dentro
de nós diante da força e expressão que possui o pecado, que dá até –
metaforicamente falando – para ter dó d’Ele, pois, Ele acaba ficando
sempre em segundo plano diante do amor que o homem nutre pelo pecado.
“Faz-se de tudo para possuir o que se ama!”. Diante de tal enunciado
desvela-se a imprecisão de muitos corações que professam um amor
profundo a Deus, mas não são capazes de “mover uma palha” para estar
com Ele e saber um pouco mais como funciona o Seu belo coração. “Amam”
tanto a Deus, mas não são capazes de deixar, muitas vezes, de assistir a
um jogo de futebol para ir à Santa Missa… Contudo, para estar com o
pecado parece que a disposição é sempre nova e real.
Perguntemo-nos: Pelo que meu coração tem lutado? O que ele tem verdadeiramente buscado e desejado? E mais: o que ele tem amado?
É preciso ser realmente sincero consigo para responder a essas
perguntas e para perceber onde, de fato, se tem ancorado o próprio
coração.
O caos – ausência de ordem – estabelece-se quando o
princípio que move o coração deixa de ser Aquele que o criou. Assim, os
próprios valores desvalorizam-se e o homem fica de “ponta cabeça”,
valorizando o circunstancial – aquilo que passa – e esquecendo-se do
eterno – lugar onde reside a verdadeira realização.
Exerçamos com sensibilidade essa observação e descubramos
sinceramente em que paragens tem peregrinado o nosso coração. Para assim
podermos, com inteireza e responsabilidade, direcioná-lo ao seu
verdadeiro bem.
02/09/2011 - 08h19 - Padre Adriano Zandoná
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